Um adolescente de 17 anos identificado como Wallace Cassiano de Brito da Silva morreu afogado na tarde deste sábado (15) ao pular de um píer localizado na praia da Enseada do Suá, em Vitória (ES). Morador de Nova Carapina II, na cidade da Serra, ele estava acompanhado de um amigo de mesma idade quando o acidente ocorreu. 

Segundo relato de testemunhas e da equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo, o jovem saltou no local sem saber nadar. Após o mergulho, começou a se afogar. Seu amigo acionou socorro e as equipes iniciaram buscas por mergulho. Aproximadamente dez minutos depois, a vítima foi localizada e trazida à superfície. Contudo, apesar da tentativa de reanimação, ele não resistiu.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Vitória (IML) para necropsia e posterior liberação. 

O sargento da equipe de mergulho alertou para os riscos de saltos em águas sem preparo ou equipamentos adequados, sobretudo para quem não sabe nadar. Ele reforçou que em casos de afogamento, se o salvamento for realizado por pessoa não treinada, a recomendação é oferecer objeto flutuante em vez de entrar na água. 

Com a aproximação do verão e o aumento de banhistas e frequentadores da orla, autoridades destacam que é preciso atenção redobrada. Em particular, crianças e adolescentes devem estar acompanhados por adultos, evitar locais com correntes ou profundidade incerta e apenas praticar saltos ou mergulhos em ambientes permitidos e seguros.

A tragédia

Wallace, segundo familiares, era morador da Serra e estava naquele momento de lazer com o amigo em Vitória. A fatalidade marca mais um episódio de afogamento envolvendo jovens nas praias da Grande Vitória — que reforça o debate sobre segurança, educação para o lazer e responsabilidade dos frequentadores da orla.

O que se sabe

  • Sabe-se que a vítima não sabia nadar e ficou submersa por cerca de 30 minutos.  
  • A equipe de mergulho destaca que “até uma hora de submersão, ainda há esperança de vida”; porém, no caso, o socorro já encontrou o jovem inconsciente.  
  • Ainda será verificado se o local oferecia sinalização adequada, se havia salva-vidas próximos e se o salto foi autorizado ou seguro.

 

Este episódio torna imperativo que a população das áreas litorâneas atente não apenas ao lazer, mas às condições de segurança. A combinação de salto de altura, desconhecimento da natação, ausência de supervisão e ambientes potencialmente perigosos pode resultar em tragédias evitáveis.

Para frequentadores da orla e responsáveis por grupos de jovens, a dica é clara: respeite as normas de praia, avalie seu nível de preparação, evite excessos e participe apenas de atividades em ambientes com salva-vidas e sinalização. A diversão só se torna segura quando o risco é minimizado.

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